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Só 31,6% dos profissionais de RH sentem que têm autonomia na empresa

Pesquisa da Great People Consulting revela que metade desses executivos não são incluídos nas decisões – nem ouvidos pelas lideranças. Cadê o RH estratégico?

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 15 ago 2024, 16h34 - Publicado em 14 ago 2024, 17h16
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  • Um pássaro voando com um peso metálico acoplado entre ele e um fio branco.
     (PM Images / Getty Images/Reprodução)

    Você, profissional de RH, se sente à vontade para tomar decisões que afetam os caminhos da empresa? Se sim, parabéns, porque você faz parte de uma minoria. Foi o que revelou a pesquisa “Engajamento do RH em 2024″, realizada pela Great People Consulting, consultoria que pertence ao Ecossistema Great People.

    O estudo, recém-divulgado, mostra que apenas 31,6% dos executivos de recursos humanos sentem que têm elevada autonomia para tomada de decisão. A maior parte da amostra (55%) declara que tem “relativa” autonomia, e para 13,3% há baixa ou nenhuma autonomia para a tomada de decisões.

    A pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2024, e contou com a participação de de 601 profissionais de RH de todo o Brasil.

    “Antes de entendermos como está o engajamento do RH, perguntamos quem são essas pessoas. Há quanto tempo têm trilhado carreira em recursos humanos e como começaram a trabalhar nessa área. Os resultados mostram que mais de 50% dos respondentes têm mais de dez anos de experiência na área, e a maioria é formada em administração de empresas (31,9%) e psicologia (28,5%)”, conta Haline Aquino, CEO da Great People Consulting. A amostra é composta majoritariamente por mulheres (82,4%), analistas (31,9%) ou gerentes (21,6%) da geração dos millennials, ou seja, nascidos entre 1981 e 1995. A maioria dos respondentes atua em SP (35,3%), em empresas dos setores de tecnologia, indústria e serviços, com no máximo 500 funcionários. 49,4% estão trabalhando no formato presencial, enquanto 40,3% no híbrido e somente 10,3% totalmente remotos

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    RH não é ouvido

    Um dado que chama atenção na pesquisa é que quase 70% desses profissionais não planejaram seguir uma carreira no RH, mas isso aconteceu naturalmente e acabou fazendo sentido para suas vidas profissionais. Somente 24,1% disseram que sempre quiseram trabalhar na área. Esses números reforçam uma tradição quando analisamos a função de RH ao longo dos anos: apesar de a área ganhar relevância e status estratégico nos últimos 15 anos, ela ainda não é uma área desejada pelos recém-formados.

    Os dados mostram ainda que, apesar de parecer hoje tão simples, ainda há muitas organizações que misturam o RH transacional com o estratégico, ou simplesmente esperam que a área seja um tirador de pedidos e apagador de incêndios, com menos da metade dos respondentes (46,9%) afirmando que são considerados nas principais reuniões de negócios e têm a sua opinião ouvida e 34,9% dizendo que têm uma atuação pouco estratégica, sem envolvimento nas decisões de negócios.

    Para alcançar posições mais estratégicas e serem considerados nas principais decisões de negócios e nos rumos da organização – que é o que se espera do profissional de RH –, é necessário ter uma boa parceria com a alta liderança da empresa. RHs fortes são frutos dessa aliança – especialmente com o/a presidente da organização. Nesse sentido, a pesquisa mostra um dado positivo: 38,6% afirmam ter uma relação próxima com a alta liderança da sua empresa e 35,3%, uma relação muito próxima.

    O relatório destaca ainda que mais de 60% dos respondentes avaliam seu nível de bem-estar como médio – dado que merece atenção. Apesar de não terem apontado um nível baixo, não estar realmente bem é um fator de risco para o desengajamento e a desmotivação no trabalho.

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    Dentre as 601 pessoas respondentes da pesquisa, 38,8% não pensam em sair da empresa em que atuam. No entanto, 22,1% pretendem continuar somente por mais dois a cinco anos, enquanto 19,6% já estão buscando novas oportunidades.

    Já em relação ao tempo em que pretendem continuar no RH, independentemente da empresa, o cenário é mais positivo, considerando que mais de 70% das pessoas não têm pretensão de sair da área.

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