A Gama Academy, startup de educação, vai lançar mais uma edição do Gama Experience – curso focado em formar talentos para o mercado digital (clique aqui para se inscrever). A novidade é que os inscritos no programa poderão pagar pela qualificação apenas quando forem contratados – a edtech oferece 12 meses de consultoria aos seus alunos na busca por um emprego. “Depois de empregado, o aluno começa a pagar um percentual de até 15% do seu novo salário, num prazo de até 30 meses”, explica Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy.
Riscos de uma força de trabalho despreparada
Segundo o ranking de competitividade digital do instituto suíço IMD, o Brasil está em 51º lugar no ranking mundial de competitividade digital numa lista de 63 países. Isso é um perigo para o país, pois os riscos de não ter uma força de trabalho preparada para a transformação digital é grande. “A defasagem de profissionais de tecnologia não é um problema exclusivo do Brasil, só que o país é um dos mais impactados por não formar a tempo ou não estar formando profissionais adaptados à tecnologia”, diz Guilherme Junqueira.
Nesse sentido, a pandemia acelerou o processo de transformação digital, o que foi positivo para as companhias brasileiras: “A pandemia fez dez anos em um, por conta da adaptação. Isso foi extremamente positivo, porque as empresas que estavam se negando a fazer a transformação digital tiveram que ser transformadas digitalmente”.
Mas a transformação digital não pode vir sozinha. A capacitação e o letramento digital também entram na jogada e é por isso que edtechs (as startups de educação) como a Gama Academy têm tido papel importante na formação de trabalhadores junto com as companhias. Na Gama Academy, por exemplo, parcerias com empresas como Magazine Luiza, Nubak, Localiza, têm sido feitas para desenvolver programas de formação. “Empresas referência são aquelas que formam sua força de trabalho, focam numa liderança mais conectada com esse novo normal e criam sua própria máquina de talentos”, diz Guilherme.
Mão na massa e pé na porta
O curso Gama Experience, além de desenvolver as habilidades técnicas necessárias para o domínio de atividades digitais nas áreas de product design e dev full stack, também oferece o desenvolvimento de habilidades comportamentais como empatia, resiliência, inteligência emocional, comunicação e adaptabilidade. Além disso, há rodadas de feedback 360º para preparar os alunos de maneira prática.
Os alunos são ranqueados semanalmente ou mensalmente e, quem não for bem, precisa se despedir da turma: “Elemento chave que a gente tem para engajar as pessoas e fazer com que elas se aprofundem nas habilidades comportamentais, é que a gente traz um modelo de eliminação semanal ou mensal de alunos que não estão performando ou engajados”, diz Guilherme.
Como funciona?
As inscrições podem ser feitas pelo site da Gama Academy. O curso tem duração de 4 meses e é 100% online e os alunos têm ajuda da escola por um ano para conseguir uma vaga de trabalho. Esta edição será focada em formar programadores e UX/UI Designers. As aulas acontecem de 23/4 a 15/8.
Ao final do curso, os alunos poderão participar de uma feira de empregabilidade com empresas como BrMalls, VTEX, NuBank e 99. Na edição anterior, as contratações chegaram a 90%.
Vale lembrar, que os alunos podem optar pagar pelo curso apenas quando forem contratados, com um custo que pode chegar no máximo a 15% de seus salários.
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