3 tendências de aprendizagem corporativa, segundo estudo

ais de um terço dos líderes se sente inseguro para conduzir, desenvolver e engajar seus times. A constatação foi feita pelo estudo Panorama de Sentimento das Lideranças, conduzido em 2022 pela escola corporativa Sputnik. A instituição entrevistou mais de 20 especialistas e líderes, cruzando dados de pesquisas nacionais e internacionais, para chegar a três macrotendências para a aprendizagem corporativa. “Elas foram diagnosticadas a partir de dois grandes balizadores de negócio cultura, que, dentro do campo educacional, é o que de fato nos faz levar a sério a aprendizagem; e lifewide & lifelong learning, que é a importância de cada funcionário assumir uma jornada de constante evolução, entendendo que todos os momentos e todas as esferas da vida são oportunidades de aprendizagem”, salienta Mariana Achutti, CEO e fundadora da Sputnik.

Confira quais são as tendências

1. Intencionalidade

A intencionalidade auxilia no engajamento e na absorção do conteúdo na aprendizagem, sendo uma ação planejada conectada ao que o profissional é e ao que deseja ser. “Cada vez mais as empresas serão espaços de aprendizagem. Para isso, precisam fazer um diagnóstico do que está funcionando e pode ser replicado. Também precisam entender a dor atual das pessoas, para abordar temas a partir do interesse real delas, e, assim, estimular a intencionalidade. E devem construir grupos de prática, em que as pessoas põem a mão na massa, criam conexão e ajudam a estruturar os conteúdos a partir do que vem da comunidade. Tudo isso nos ajuda a experienciar uma educação não centralizada, fundamental no mundo contemporâneo”, diz Tania Mujica, professora da Sputnik.

2. Metaskilling 

Metaskilling é a capacidade de criar significado e propósito ao que é ensinado. E a melhor forma de fazer isso é incentivar que as pessoas reflitam sobre o conteúdo e criem conexões profundas entre o que aprenderam e a utilidade dos novos saberes na empresa. “A meta-aprendizagem torna o aprimoramento de habilidades (upskilling) ou o desenvolvimento de novas (repskilling) mais eficiente e eficaz, porque o funcionário está mais engajado com o que está aprendendo, e mais consciente sobre como aprende melhor. O metaskilling é promover upskilling e reskilling com mais significado para o funcionário e para o negócio, que vai colher os resultados de jornadas em que os times absorvem melhor os conteúdos, e depois aplicar melhor o conhecimento. Podemos definir essa tendência como a habilidade de se qualificar, algo que as empresas estão precisando cada vez mais”, afirma Mariana. 

3. Comunidade

Cada vez mais as companhias devem entender que são ambientes de troca, espaço para a aprendizagem colaborativa, local de acolhimento e de encontro com o outro e consigo. E essa última macrotendência só é possível se as outras duas forem seguidas também.

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