rente à grande demanda por profissionais de tecnologia, a empresa de serviços de contabilidade e gestão de negócios Contabilizei criou o AceleraTech. O programa tem o objetivo de proporcionar uma evolução continuada e uma perspectiva de crescimento de forma acelerada aos funcionários da área por meio da educação corporativa e investimento em carreira.
Cerca de 10% do programa é composto por aulas expositivas, 20% são mentorias e feedbacks da gestão e 70% correspondem à implementação disso na prática. Veja os detalhes nesta entrevista com Michele Mafissoni Heemann, vice-presidente de pessoas, cultura e gestão da Contabilizei.
Como nasceu o AceleraTech?
O AceleraTech nasceu a partir da necessidade de termos pessoas preparadas para encarar nossos desafios de futuro em tecnologia. Quando visualizamos o cenário dos próximos três anos, conseguimos identificar necessidades e competências diferentes ou mais elaboradas das que temos hoje.
Qual a meta do programa?
O principal objetivo do AceleraTech é acelerar a formação dos profissionais de tecnologia em um curto espaço de tempo, trazendo competências do futuro. Outro ponto importante é que as pessoas saibam o que e como se desenvolver de forma objetiva. Os profissionais de tecnologia poderão assumir posições de mais senioridade ainda mais rápido do que costuma ocorrer no mercado.
Como conseguir identificar hoje quais serão os desafios para o futuro e o que os profissionais precisarão treinar?
A área de pessoas precisa estar totalmente conectada à estratégia do negócio. Entender as linhas de crescimento, as mudanças de cenário, o plano de adaptação dos processos junto com a evolução da base de clientes são as principais portas para entender as competências de futuro. Essas competências emergem quando discutimos esses possíveis cenários, pois existem comportamentos esperados diferentes dos que temos hoje. Por aqui, fazemos essa revisão semestralmente e isso ajuda a dar visibilidade de para onde estamos indo e como queremos chegar lá.
Como funcionam os feedbacks dentro do programa?
Inicialmente, para cada salto de estágio de carreira, temos bem definidos os conhecimentos e comportamentos esperados. Os feedbacks são uma construção constante da evolução em ambos aspectos. De nada adianta ter um desenvolvedor sênior que tem todas as competências técnicas, mas não evoluiu no seu comportamento. Vou exemplificar: um desenvolvedor sênior precisa desenvolver códigos complexos, mas também precisa conseguir se posicionar para decisões. Boa parte de um bom desenho de solução é na determinação do problema, e isso envolve discussões e posicionamento. Só desenvolver o código não é suficiente.
Os resultados são medidos constantemente, tanto pela evolução da complexidade das entregas quanto pela aquisição de novos comportamentos. Cada colaborador consegue visualizar seu desempenho, evolução e as chances reais de crescimento em carreira.
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