ove em cada dez pessoas relacionam a síndrome de burnout a modelos de liderança que não se preocupam com a sobrecarga de tarefas, segundo pesquisa realizada pela Mindsight, empresa de tecnologia especializada em gestão de pessoas. Quase 90% dos mais de 2.300 entrevistados também afirmam já terem tido um líder que gerou desgaste mental ao exigir muitas demandas.
O problema também pode surgir quando o RH não oferece suporte às equipes, devido ao despreparo para identificar os sinais de esgotamento mental dos funcionários ou reconhecer os modelos de liderança que comprometem o bem-estar, de acordo com Thaylan Toth, CEO da Mindsight. Entre os principais sinais do transtorno identificados pela pesquisa estão cansaço físico e mental constantes, ansiedade, dificuldade de concentração, baixa autoestima, mudança brusca de humor e irritabilidade em excesso.
O levantamento também indicou que 86% dos entrevistados nunca participaram de ação voltada a cuidados e à conscientização sobre a síndrome de burnout na empresa em que trabalham. E 87% acreditam que a companhia deve disponibilizar acompanhamento psicológico e psiquiátrico para os funcionários. “As novas gerações são naturalmente mais ansiosas do que as anteriores, principalmente com questões relacionadas ao desempenho e ao recebimento de feedbacks de gestores. Novos perfis de pessoas requerem novas formas de geri-las”, afirma Thaylan.
Veja os principais dados apontados na pesquisa:
87% apontam que já sofreram/sofrem com sobrecarga de tarefas repassadas por líderes de equipe;
43% indicam que o desgaste mental no ambiente de trabalho partiu de um homem; 32%, de mulheres;
86% dos entrevistados disseram que suas empresas nunca realizaram ação voltada a cuidados e à conscientização sobre a Síndrome de Burnout;
90% acham que o afastamento médico deve ser uma medida adotada para tratamento do problema;
Cansaço físico e mental constantes (67%), ansiedade (65%), dificuldade de concentração (51%), baixa autoestima (51%), mudança brusca de humor (45%) e irritabilidade em excesso (45%) são os sintomas mais frequentes percebidos pelos trabalhadores;
67% conhecem colegas que já foram afastados devido ao esgotamento profissional ou outros sintomas relacionados à Síndrome de Burnout;
87% acreditam que a empresa deva disponibilizar acompanhamento psicológico ou psiquiátrico para os funcionários.
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