O Instituto Olga Kos, que promove a inclusão de pessoas com deficiência intelectual, acaba de habilitar mais uma consultoria, a KPMG, para aplicar sua Escala Cidadã: uma métrica para avaliar quão inclusiva é uma organização.
A escala permite analisar o ambiente de trabalho a partir de cinco aspectos: o espaço em si, com possíveis barreiras físicas para a inclusão; o comportamento dos colegas de trabalho; a comunicação interpessoal; a metodologia dos programas de capacitação e treinamento e as políticas institucionais.
“A avaliação em si é rápida, mas pode haver trabalhos de adaptação significativos a se fazer”, afirma André Winter, executivo da KPMG. “É essencial adotar um planejamento estratégico em seguida para trabalhar os pontos de melhoria identificados. A inclusão deve ser vista como um processo contínuo.”
O presidente e fundador do instituto, Wolf Kos, explica que certificadoras e consultorias treinadas podem aplicar a escala, que tem metodologia aprovada pelo Inmetro. E o trabalho pode resultar em uma certificação para a empresa inclusiva – o que é importante para o employer branding da companhia.
Para Winter, a escala é interessante porque dá um norte às empresas interessadas pela inclusão de PCDs. “Ela responde à angústia dos gestores sobre por onde começar, como abordar esse tema e qual deve ser o foco. Vindo de uma instituição experiente em incluir pessoas historicamente marginalizadas no ambiente de trabalho, a escala traz a credencial necessária para as empresas alinharem suas práticas.”
Este texto faz parte da edição 90 (fevereiro/março) da VOCÊ RH. Clique aqui para conferir os outros conteúdos da revista impressa.