íderes de pessoas que atualmente trabalham no modelo remoto ou híbrido consideram mudar a política para a volta ao presencial em tempo integral em 2023, indica um estudo da plataforma de contratação de freelancers Fiverr nos Estados Unidos. A pesquisa, realizada em parceria com a consultoria Censuswide, ouviu mais de mil executivos e outros mil funcionários de companhias de portes variados.
E os motivos para o retorno são surpreendentes, não exatamente no bom sentido: 33% acreditam que os profissionais se sentem mais motivados com um gestor por perto e 24% afirmam que, nesse modelo, as pessoas tendem a fazer pausas mais curtas durante o dia.
Só faltou combinar com os liderados, já que 42% estão dispostos a procurar outro emprego caso sejam obrigados a voltar ao 100% presencial mesmo exercendo funções que podem ser realizadas à distância.
Segundo o levantamento, os executivos de grandes empresas são mais propensos a defender a volta ao presencial. Veja os dados:
67% dos gestores em empresas com mais de 500 funcionários consideram o retorno ao modelo 100% presencial em 2023
57% dos líderes de companhias com receita anual maior que 500 milhões de dólares são propensos a querer os funcionários de volta cinco dias por semana
33% dos gestores pesquisados defendem a volta em tempo integral porque acreditam que os liderados ficam mais motivados quando sabem que estão sendo observados pela alta administração
24% consideram o retorno do trabalho presencial porque, nesse modelo, as pessoas tendem a fazer pausas mais curtas
Os motivos dos líderes
25% dos líderes querem a volta ao 100% presencial para justificar os custos fixos, já que estão pagando pelo imóvel onde funciona a empresa
42% afirmam que o motivo é que, no presencial, os funcionários podem acessar a infraestrutura da empresa (computadores, software, TI, impressoras) e se comunicar mais facilmente
A visão dos liderados
De acordo com a pesquisa, os funcionários consideram que as “pequenas vantagens” alegadas pelos gestores não são suficientes para trazê-los de volta em tempo integral. A maioria (61%) diz que retornaria ao escritório se tivesse um aumento salarial.
21% dizem que nenhum incentivo faria com que quisessem voltar ao escritório
42% considerariam procurar outro emprego se fossem obrigados a retornar ao modelo 100% presencial