Cresce o número de profissionais que não abrem mão de qualidade de vida
Maioria diz que não aceitaria um trabalho que afetasse o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
ocê aceitaria um trabalho que afetasse negativamente o equilíbrio entre vida pessoal e profissional? Para 61% dos profissionais ouvidos no estudo Workmonitor, da empresa de recrutamento Randstad, a resposta é “não”. No ano passado, essa porcentagem era de 58%.
Segundo o levantamento, 48% afirmam que mudariam de emprego se o trabalho os impedisse de aproveitar a vida. O movimento é puxado por quem tem menos de 45 anos. Na faixa dos 18 aos 25 anos, 58% não abrem mão dessa harmonia. Entre 25 e 34 anos, são 54%; de 34 a 44 anos, 49%; de 45 a 54 anos, 41%; de 55 a 67 anos, 40%.
Entre os principais motivos que levam aos pedidos de demissão estão deixar um local de trabalho tóxico (34%) e falta de oportunidades de desenvolvimento (30%). Além disso, 31% estão tão insatisfeito que já “desistiram silenciosamente”, realizando apenas o mínimo necessário para permanecerem na empresa.
Flexibilidade
O estudo, que ouviu 35 mil profissionais em 34 países, mostra ainda que a flexibilidade é altamente valorizada, com sutis diferenças entre as regiões:
86% Sul da Europa
85% América Latina
84% Leste Europeu
83% América do Norte
83% Ásia-Pacífico
80% Noroeste da Europa
Apesar da alta expectativa em relação à flexibilidade, os dados mostram uma realidade diferente:
66% Ásia-Pacífico
62% América do Norte
57%
América Latina
54%
Noroeste da Europa
52% Leste Europeu
48%
Sul da Europa
Ter a possibilidade de atuar a partir de outros locais é uma prática valorizada por 71% dos profissionais:
80% América Latina
76% Ásia-Pacífico
75% Sul da Europa
74% América do Norte
72% Leste Europeu
61% Noroeste da Europa
Mas apenas 51% trabalham em empresas que oferecem essa possibilidade:
61% Ásia-Pacífico
57% América do Norte
55% América Latina
46% Leste Europeu
45% Noroeste da Europa
44% Sul da Europa