“O maior risco do quiet quitting é você perder alguém que é muito estratégico para a sua operação”, afirma Tatiane Zacheo Rodrigues, CMO da Ahgora, empresa que atua com tecnologias para gestão de pessoas. E é justamente aí que a inteligência artificial pode servir como uma aliada.
Durante o CONARH, maior feira de RH da América Latina, a Ahgora apresentou duas novidades. A primeira, um curso online e gratuito para que profissionais da área de recursos humanos saibam lidar com a inteligência artificial – que você acessa aqui. A segunda é o Attrition, ferramenta baseada na IA e no machine learning que prevê quais colaboradores têm maior probabilidade de pedir demissão.
Dados têm de ser acurados
Para Rodrigues, um grande alerta ao RH está nos dados alimentados por formulários, até então a maneira mais tradicional de medição da satisfação do colaborador. “Você manda um pedido para que a pessoa preencha um documento para a área de recursos humanos. Nesse movimento, os funcionários se assustam e tendem a não contar as verdades absolutas”, argumenta.
O Attrition surge para lidar com os dados de maneira mais orgânica e inteligente. “Não adianta você olhar o dado pelo dado. Quando ele é cruzado e combinado, pode prever um comportamento que o RH tem como evitar ou pelo menos se preparar para ele”, afirma a CMO.
Uma grande dúvida do RH e dos executivos é como que a inteligência artificial vai impactar a sua área. E empresas têm mostrado cada vez mais a IA como aliada. “Imagine que todo dia a sua base de dados está sendo alimentada e que a inteligência está aprendendo comportamentos que geram demissão e os que geram fidelização”, diz Rodrigues.
Na ferramenta, há ainda um módulo que consegue identificar quais são os maiores talentos de uma empresa. Isso acontece por meio de feedbacks orgânicos que todo e qualquer funcionário pode dar a algum colega a qualquer momento.
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