ais do que nunca, a falta de tempo para si mesmo. Segundo a edição 2023 da pesquisa Marca Empregadora, feita pela consultoria Randstad com 163 mil pessoas em 32 países, a falta de equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional é o principal motivo para que os trabalhadores deixem o emprego.
No mundo, esse desequilíbrio foi citado por 39% dos entrevistados. No Brasil, por 37%. A remuneração muito baixa associada ao aumento do custo de vida e a falta de oportunidades de crescimento na empresa também foram citadas, respectivamente, por 35% e 32% dos brasileiros.
Pelo que o estudo indica, o modelo híbrido pode ser a resposta. A tendência é observada em todos os grupos entrevistados, de todas as regiões do globo (veja o quadro na página ao lado).
“O trabalho remoto, seja em regime parcial, seja integral, é um fator significativo para a percepção dos funcionários sobre o apoio de seu empregador a esse equilíbrio”, afirma Diogo Forghieri, diretor de solução de talentos da Randstad Brasil. Para o especialista, essa deve ser uma preocupação das empresas no momento, principalmente pela escassez de talentos no mercado.