Sobrecarga é o maior desafio dos profissionais de RH, indica estudo
A WallJobs também investigou a percepção dos entrevistados sobre a relevância do setor – e a maneira como eles se atualizam sobre as tendências do mercado.

Muito trabalho, pouco tempo: eis o maior desafio dos profissionais de recursos humanos para 2025. Essa é, pelo menos, a impressão de 32% dos entrevistados no Censo do RH: uma pesquisa realizada pela WallJobs, plataforma digital para gestão de contratos de estágio.
Os profissionais também indicam a falta de estrutura em suas empresas como um obstáculo importante para realizar as tarefas diárias, assim como a falta de apoio da liderança. A retenção de talentos seria o quarto maior desafio para o ano seguinte.
“Para aliviar essas pressões e preparar o RH para atuar de maneira mais estratégica, é fundamental investir em automação, em ferramentas que integrem dados e promovam uma gestão de pessoas mais eficiente”, defende Henrique Calandra, fundador da WallJobs.
40% dos entrevistados, inclusive, acreditam que a atuação do setor contribui diretamente para a qualidade dos produtos ou serviços de suas empresas. Outros 35% destacam o papel do RH na competitividade dos preços praticados por suas organizações.
Para Henrique, tais resultados demonstram que os profissionais de RH estão reconhecendo cada vez mais a importância de seu trabalho para o sucesso das empresas.
O executivo defende que, para fortalecer essa mudança de paradigma, é fundamental que o setor participe ativamente do planejamento da organização – “garantindo que as políticas de gestão de pessoas estejam alinhadas às metas e aos desafios do negócio”.
Formação dos profissionais
A pesquisa também mostrou que a formação acadêmica ainda fornece uma base importante para o trabalho dos profissionais de RH. Para 55% dos entrevistados, a educação formal “contribui muito” para a realização de atividades cotidianas (enquanto 10% acham que ela não é tão relevante assim).
Para se atualizar sobre as tendências do setor, 60% dos profissionais ficam de olho no LinkedIn, enquanto 20% recorrem a webinars e palestras. O restante destaca a leitura de estudos de caso (10%) e a participação em grupos de discussão (10%).