Trabalho não traz felicidade, na visão dos paulistas
Segundo Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo, 17% acham que o trabalho contribui para a felicidade e só 33% estão "muito felizes" no emprego
rabalho não traz felicidade. Pelo menos para os paulistas, mostra o Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo. Segundo o levantamento, que ouviu quase 6 mil moradores de 71 municípios na primeira quinzena de março de 2023, a espiritualidade é o pilar, entre os 11 pesquisados, que mais influencia a sensação de felicidade. O trabalho foi citado por apenas 17% dos respondentes — e, destes, apenas 33% disseram estar muito felizes com o quesito.
53% estão muito felizes com a espiritualidade
49% estão muito felizes com a vida
44% estão muito felizes com a família
42% estão muito felizes com a comunidade
36% estão muito felizes com a saúde
37% estão muito felizes com os relacionamentos
33% estão muito felizes com o trabalho
26% estão muito felizes com a segurança
24% estão muito felizes com as finanças
22% estão muito felizes com o governo
Em 2004, quando o estudo foi realizado pela primeira vez, o trabalho não era citado como algo que impactasse a felicidade, seja positivamente, seja negativamente. “À medida em que o tempo foi passando, o trabalho foi tendo um protagonismo em decorrência da exigência dos tempos modernos”, afirma o estatístico Jorge Oishi, presidente do Instituto Cidades, professor da UFSCar e um dos sócios fundadores da startup ZenBox. “Houve um enxugamento do quadro de funcionários nas empresas, o que influenciou negativamente a percepção de felicidade.”
Dos respondentes, apenas 26% se disseram muito felizes com a segurança, 24% com as finanças e 22% com o governo. Famílias com renda mensal inferior a 1.320 reais se declararam “muito felizes” (44%), índice acima do observado entre as que recebem mais de 13.200 reais (37%).