5 hábitos que impedem a liderança positiva
A liderança positiva valoriza a autonomia, a flexibilidade, a segurança psicológica e os saberes de cada um na empresa. Veja como desenvolvê-la
liderança positiva é um conjunto de práticas de gestão que trabalha os pontos fortes dos funcionários, buscando aprimorá-los. “Existem pontos importantes para o sucesso de uma liderança positiva que passam pelo foco nas competências e experiências dos liderados, e não em suas falhas”, afirma Renata Rivetti, especialista em felicidade corporativa e liderança positiva e diretora da Reconnect Happiness At Work. “E chegam até novas maneiras de gerenciar as necessidades das equipes, promovendo um ambiente de trabalho propositivo e seguro para a inovação e a busca de resultados.”
Uma pesquisa divulgada pela consultoria de gestão Muttare mostrou que, no Brasil, 35,1% dos gestores se consideram capazes de identificar necessidades e talentos e orientar o desenvolvimento dos liderados. Mas apenas 19% dos funcionários concordam com essa visão. Para diminuir esse descompasso, Renata destaca cinco hábitos que os líderes precisam deixar de lado para exercerem a liderança positiva:
1. Microgestão e comando e controle
No mundo de trabalho pós-pandemia, muitos profissionais passaram a priorizar a qualidade de vida e a buscar mais flexibilidade e autonomia. Nesse cenário, líderes que atuam no modelo de comando e controle, microgerenciando seus times, perdem espaço.
2. Cultura do medo
Segundo a McKinsey, somente 26% dos líderes atuam na learning zone (“zona de aprendizagem”), ambiente que promove a segurança psicológica de suas equipes. Mas não há inovação e desenvolvimento sem segurança psicológica. É preciso abandonar punições e julgamentos quando os profissionais se expressam.
3. Focar em eliminar as fraquezas
Bons gestores se concentram nas forças da equipe, maximizando seu potencial. Focar as fraquezas não traz o melhor potencial de cada um — e ainda colabora para a redução da autoestima e do engajamento.
4. Trabalho non-stop
Líderes positivos precisam combater a ideia de que a produtividade vem de horas intermináveis de trabalho. No longo prazo, o excesso de dedicação à empresa é insustentável. As pausas, desde o intervalo entre reuniões até o descanso nas férias e em horários fora do expediente, são essenciais.
5. Falta de direcionamento claro e transparente
As equipes se engajam mais e têm maior senso de pertencimento quando os líderes as envolvem na construção de ideias e atuam de forma clara e transparente. Para isso, precisam aprender a se comunicar melhor.