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Por que profissionais “sem mesa” estão pedindo demissão em vários países

Levantamento constatou que 37% dos profissionais sem um posto fixo devem pedir demissão nos próximos seis meses. Veja como evitar isso

Por Redação
22 ago 2022, 08h48
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    esquisa global mostra que 37% dos profissionais sem um posto fixo, como trabalhadores da construção, distribuição, fábricas, assistência médica, varejo e transporte, devem pedir demissão nos próximos seis meses. O estudo “Por que trabalhadores sem mesa estão indo embora — e como conquistá-los”, do Boston Consulting Group (BCG), ouviu mais de 7 mil profissionais dos Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Índia, Japão e Reino Unido. Embora o Brasil não esteja na lista, os dados servem de alerta para as lideranças daqui.

    “Um exemplo claro do que está acontecendo em muitos países é a situação dos Estados Unidos, onde existem mais vagas de emprego do que pessoas em busca de trabalho”, opina Manuel Luiz, diretor executivo e sócio do BCG. Para o especialista, a tendência é de piora se as lideranças não começarem a entender as razões pelas quais esses profissionais estão deixando seus cargos.

    Quatro em cada dez pessoas disseram que a falta de oportunidade de crescimento na carreira as encoraja a mudar de emprego. Além disso, 30% citam o salário como motivo, 28% disseram querer mais flexibilidade, 22% querem mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional e 15% não sentem prazer em sua atual posição.

    Cinco pontos problemáticos foram apontados pelo estudo: horários de trabalho, pacote de benefícios, falta de oportunidade de crescimento e de treinamento e falta de reconhecimento por parte da liderança.

    Como fazer com que os profissionais fiquem

    As análises mostraram que os funcionários satisfeitos com o trabalho têm oito vezes mais chances de se manter em suas funções por mais de dois anos na comparação com os que não estão felizes. 

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    Entre aqueles que pretendem permanecer no atual emprego por ao menos um ano, quase metade diz estar satisfeita com o salário. Outras razões comuns foram a segurança no emprego, para 30%; facilidade de deslocamento, para 23%; e progressão na carreira, para 23%.

    Para evitar tantas demissões, o BCG elaborou quatro passos para que a liderança fortaleça seus laços com os funcionários:

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