10 coisas que você precisa saber antes de trabalhar no C6 Bank
Com menos de dois anos de operação, o C6 Bank já conta com 2 milhões de clientes e mantém o crescimento acelerado, mesmo durante a pandemia
Em operação há um ano e meio, o C6 Bank, criado por ex-executivos do BTG Pactual, é um banco digital que, assim como outras fintechs, não possui tarifas nem agências. Para brigar com nomes como Nubank e Inter, o novato apostou na oferta completa de serviços bancários, como cartão de crédito e débito, saques, transferências, pagamentos de boletos e contas jurídicas, desde o seu nascimento.
“Sempre nos entendemos como um banco, mas queremos ser diferentes das instituições tradicionais na cultura e na agilidade”, diz Rafael Brazão, diretor de gente e gestão do C6. Com 2 milhões de clientes e 1.100 funcionários — todos em home office por causa da pandemia —, as contratações continuam, apesar da crise. “Estamos lançando novos produtos, como a oferta de renda variável, e por isso precisamos aumentar a estrutura”, explica o executivo.
1- Dores do crescimento
Comentários de funcionários no Glassdoor reclamam que a cultura que prega abertura para discordar e autonomia não acontece na prática. A companhia reconhece os desafios que vieram junto com a expansão e afirma que está criando ações, como desenvolvimento dos líderes e rodas de conversa, para alinhar essas questões.
2- Vale prêmios
Por meio de uma iniciativa batizada de Catalise, os gestores podem conceder pontos no programa de fidelidade do banco para os funcionários que tiveram boas entregas ou comportamentos. Ao todo, 151 empregados foram reconhecidos pelo projeto.
3- Prata da casa
Embora o banco não tenha uma trilha de carreira definida, isso não quer dizer que não há chances de crescer. Desde o início da operação, 100 funcionários do C6 foram promovidos, sendo 60 deles apenas até a metade de 2020.
4- Barba, cabelo e bigode
Localizado na capital paulista, o escritório do C6 tem área de descompressão com videogame e mesa de sinuca e um espaço para eventos com churrasqueira e chopeira. No prédio há ainda uma alameda de serviços com salão de beleza, barbeiro, manicure e massagista com valores acessíveis para o time.
5- Falta flexibilidade
Antes da pandemia já era possível que os funcionários realizassem home office e horário flexível, bastando a aprovação dos líderes. Comentários no Glassdoor, porém, afirmam que muitos chefes dificultavam a prática.
6- De olho no psicológico
Os empregados do C6 podem realizar até quatro sessões de terapia por meio de uma plataforma online totalmente subsidiadas pela empresa. Há ainda sessões de mindfulness uma vez por semana que, por causa do coronavírus, passaram a ocorrer remotamente.
7- Aprendendo a escutar
O banco disponibilizou para os funcionários treinamentos sobre feedback e feedforward com base na metodologia da consultoria Gallup. Ao todo 450 pessoas participaram dos dois módulos de treinamento, totalizando 16 horas de capacitação.
8- Sem diploma
A exigência de graduação é algo secundário nos processos seletivos do C6, principalmente para a área de tecnologia. Salvo as posições em que a legislação obriga a contratação de profissionais graduados, a empresa avalia prioritariamente alinhamento cultural e conhecimento técnico.
9- Fala que eu te escuto
Semanalmente, todo o time é convidado para participar de reuniões. batizadas de Open Mic, elas têm a participação dos executivos da empresa. Além de apresentar os recém-contratados, há a possibilidade de fazer perguntas e sanar dúvidas com o alto escalão.
10- Por mais diversidade
O banco conta com grupos de discussão sobre inclusão de mulheres, LGBT+ e negros, mas ainda não há práticas de contratação, por exemplo. De acordo com a empresa, está a caminho um plano com metas específicas para tratar sobre o tema.