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99% dos líderes do Laboratório Sabin são prata da casa

Cerca de 5% do faturamento do Sabin são investidos na formação do quadro da empresa

Por Daniela Diniz
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h18
Laboratório Sabin, de Brasília (Cristiano Mariz / VOCÊ S/A/)
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Brasília (DF) – Fundado em 1984 por Janete Vaz e Sandra Costa, o Laboratório Sabin deixou de ser referência em medicina diagnóstica apenas da capital federal, onde nasceu. A empresa — ainda comandada pelas duas sócias — cresceu e hoje domina o Centro-Oeste, com nove unidades em Goiás e uma em Tocantins, além de já marcar presença na Bahia, em Minas Gerais, no Amazonas e no Pará.

A meta é ocupar 70% dos estados brasileiros até 2020. De forma estruturada e sustentável, o Sabin cresce sem perder seus valores e sua robusta gestão de pessoas, o que o mantém há oito anos entre as melhores empresas para trabalhar (e há dois como a melhor em serviços de saúde).

Seus funcionários garantem que o crescimento da rede só motiva, pois aumenta também as oportunidades de movimentação. A estratégia é contratar profissionais das cidades para onde está indo, mas levar sempre dois funcionários para disseminar sua cultura. E o rebuliço interno é grande quando a turma fica sabendo da abertura de uma nova unidade.

Como há muita gente de outros estados em Brasília, o que não falta são candidatos a migrar com o laboratório e ter a oportunidade de voltar para casa. Com essa possibilidade cada vez maior e com o aumento da flexibilidade de horários, o Sabin conseguiu reduzir seu turnover de 11% para 6% entre 2010 e 2011.

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No ano passado, movimentou mais de 30 pessoas pelo recrutamento interno e promoveu mais de 100 profissionais. Com uma política de carreira bem desenvolvida, o laboratório está atento em formar sucessores para manter um número surpreendente: 99% de seus líderes foram formados internamente. Leia-se formados literalmente, já que, além de aprender os valores, o Sabin investe 5% do seu faturamento no desenvolvimento dos funcionários.

Além dos inúmeros treinamentos internos, a empresa oferece bolsas de estudo, que variam de 50% a 80% do valor do curso. No ano passado, só de bolsa foi aplicado quase meio milhão de reais. O retorno desse investimento é percebido na ponta, pelos clientes. “O atendimento nesse laboratório é tão bom que até fazer exame de sangue se torna gostoso”, diz um morador de Brasília. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Além da boa comunicação e do fácil acesso aos líderes (especialmente às sócias), a empresa investe 10% do seu faturamento em gestão ambiental. A informalidade nas relações às vezes prejudica o andamento do trabalho. Para alguns, o crescimento do laboratório exige processos mais formais.
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