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A Electrolux distribuiu mais de R$ 44 milhões de lucros

A retribuição aos funcionários brasileiros se deu num momento em que a empresa se reestrutura globalmente

Por Lucas Rossi
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 16h51
Casa Electrolux (Reprodução/)
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Curitiba (PR) – No ano passado, o portfólio da Electrolux, fabricante sueca de eletrodomésticos, cresceu. A empresa lançou 50 novos produtos. “Cada vez mais, os consumidores pressionam por lançamentos inovadores”, diz uma líder. Essa demanda externa gera, naturalmente, uma pressão maior dentro da companhia, mas isso não é visto como um problema, e sim como uma oportunidade.

“A empresa puxa a fila, ajuda os profissionais a se desenvolver e criar novas soluções”, diz uma funcionária. Em 2011, os investimentos em treinamento e desenvolvimento ultrapassaram 1,5 milhão de reais. Para 2012, a cifra deve girar em torno de 2 milhões de reais. A velocidade dos negócios acompanha a reestruturação que a Electrolux vem passando nos últimos dois anos no mundo todo.

Como uma companhia global, a matriz passou a cobrar mais conexão entre suas subsidiárias. Os empregados sentiram a mudança na ponta e perceberam que precisam estar mais integrados entre eles e também com as outras unidades. No período de reestruturação, vários processos passaram por transformações. A ouvidoria, por exemplo, foi transferida para a sede, em Estocolmo.

A área de tecnologia da informação passou a ser central, uma vez que a empresa precisa do apoio tecnológico para se conectar com o resto do mundo e ajudar nas inovações. Isso implicou o aumento do quadro. Se em 2008 havia apenas oito pessoas na equipe de TI, em 2012 a área passou a ter 56 profissionais.

Outra mudança foi a divisão de lucros, que agora só é concedida quando toda a empresa atinge o resultado. “Eu passei a me preocupar com o que todos estão fazendo”, diz uma funcionária. No ano passado, a Electrolux distribuiu mais de 44 milhões de reais de lucros para seus empregados no Brasil. A reestruturação também a forçou a abrir todas as suas posições internamente — só o Brasil anunciou 137 novas vagas para todos os níveis e, em 2011, contabilizou 6.602 movimentações, entre elas a de 11 brasileiros expatriados.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Com a reestruturação da companhia, as equipes ficaram mais maduras e os funcionários sentem que são mais valorizados e têm chance de crescimento. O vale-refeição está defasado para algumas regiões, dizem os funcionários, que também gostariam que a licença-maternidade fosse estendida para seis meses.
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