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A Gazin distribui calcinhas e cuecas com as metas do ano

As peças íntimas são consideradas boas ferramentas de comunicação pela empresa

Por Lucas Rossi
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h29
Mário Gazin, fundador da Móveis Gazin (Fábio Conterno / AG. F5/)
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Douradina (PR) – Com sede em Douradina, no oeste paranaense, a 547 quilômetros de Curitiba (PR), o grupo Gazin, que atua em vários setores, principalmente o varejista, é a maior empresa da cidade, que abriga apenas 7.000 habitantes. Operar em pequenos centros faz parte de sua estratégia de negócios e explica o sucesso da gestão de pessoas, que ano a ano vem obtendo um elevado índice de felicidade de seus funcionários, o que permitiu sua presença neste Guia pela décima vez.

Explica-se. A Gazin, presente hoje em 14 estados, tem práticas de recursos humanos singelas que não fariam sentido nos grandes centros e, ao mesmo tempo, carece de políticas mais estratégicas, que tampouco fazem diferença para seu time. Um exemplo é o vale-refeição, que não aparece na lista de benefícios e muito menos na lista de reclamações — afinal, a maior parte dos empregados faz sua refeição em casa.

Por outro lado, a já tradicional distribuição de calcinhas e cuecas que estampam as metas do ano é uma prática pouco provável em companhias sediadas nas grandes cidades, mas que funciona para o público da Gazin e tem se revelado uma ótima ferramenta de comunicação e engajamento. Apesar de ter um time distribuído em diversas regiões, a empresa consegue manter uma comunicação bastante eficiente.

Além das reuniões diárias (que sempre começam com uma oração) entre os líderes e suas equipes para falar sobre as metas, cartazes e jornais murais completam o processo de difusão das informações. É impressionante a clareza que os profissionais têm da companhia e dos rumos do negócio.

No ano passado um importante momento ficou marcado para a Gazin. Pela primeira vez, dois diretores que não são da família foram promovidos. Eles fazem parte do processo de sucessão da empresa, que ainda hoje é comandada pelo fundador, Mário Gazin. Os dois, que começaram na base, têm sido acompanhados de perto pela área de RH. Afinal, ninguém quer correr o risco de perder a cultura peculiar que há 37 anos dá resultado.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Anualmente, 200 bolsas de auxílio-universidade são distribuídas — benefício bastante elogiado — e os líderes passam por treinamentos constantes. Os funcionários reclamam que o plano de saúde não é 100% subsidiado, e os vendedores gostariam de ter um salário fixo além das comissões.
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