Paracatu (MG) – A canadense Kinross chegou à cidade mineira de Paracatu em 2005, quando comprou a Rio Paracatu Mineração, em operação desde 1987. Hoje, é responsável por aproximadamente 10% dos empregos formais da região, atuando no beneficiamento e na comercialização de ouro, na mineração e na pesquisa de minerais. A subsidiária brasileira já responde por 17,3% da operação mundial.
Como a mina fica a apenas 10 minutos do centro da cidade, a companhia tem um compromisso com a diminuição do impacto da atividade no meio ambiente e com o desenvolvimento da comunidade. Em 2011, criou em parceria com faculdades e as secretarias municipais o Programa Integrar, com ações em várias frentes: educação ambiental e aulas de reforço de matemática e português nas escolas da região, oficinas culturais e programa de edital para apoiar projetos de instituições que estimulem a geração de trabalho e renda.
Já foram aprovadas oito iniciativas, que vão favorecer mais de 900 pessoas em 2012. Com uma política agressiva de benefícios, a Kinross também é bem avaliada pelos funcionários, que podem ganhar até quatro salários-base de participação nos resultados. Eles têm convênio odontológico e plano de saúde com assistência médica aérea, ambos extensivos a dependentes, auxílio-farmácia de até 100%, previdência privada, material escolar para os filhos, auxílio-creche para quem tem crianças de até 2 anos, transporte coletivo e programa de empréstimo consignado.
Os líderes podem requerer bolsas de estudo, que cobrem de 50% a 70% do valor dos cursos. “Estou aqui há quatro anos e nunca ouvi um não para um pedido de treinamento”, diz um gestor. Outro forte da Kinross é a comunicação interna. Todos os dias, antes de começar o turno, as equipes operacionais e administrativas se reúnem por cinco minutos para trocar informações.
Há ainda boletim semanal, encontros mensais com o gerente-geral ou da área, jornal bimestral, mural, intranet e um periódico de alinhamento estratégico exclusivo para os gestores.
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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A empresa tem programa de expatriação e destaca um profissional experiente para acompanhar novos empregados nos primeiros 45 dias de ambientação. | Os funcionários reclamam que não há plano de carreira para todos. Atualmente, somente os gestores têm um acompanhamento formal de desenvolvimento individual. |