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A Meritor incentiva os funcionários a ir para escola

Seja universidade ou curso técnico, a empresa dá estímulos ao aperfeiçoamento de formação de suas equipes. Em alguns casos, paga 80% da pós-graduação

Por zeeduardo20
Atualizado em 5 dez 2020, 20h48 - Publicado em 27 mar 2013, 10h43
Funcionários na linha de produção da unidade de sistemas para veículos leves da Arvin Meritor (Ricardo Benichio / VOCÊ S/A/)
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Osasco (SP) – Se fosse um time de futebol, a fabricante de peças automotivas Meritor estaria entre os grandes clubes. Lá, todos jogam unidos pelo melhor resultado — não há espaço para estrela única. Esse jeito de trabalhar, aliado às condições do mercado, garantiu à Meritor terminar 2011 com recorde histórico de produção e vendas.

Mas time que é bom mesmo também trabalha bem na adversidade. Nesse sentido, 2012 tem sido um ano de provação. Em janeiro, uma nova legislação de emissão de poluentes entrou em vigor.

A medida teve enorme impacto no segmento de caminhões, responsável por uma grande parcela do faturamento da Meritor. As vendas diminuíram no primeiro semestre e a empresa teve de negociar com os sindicatos a redução da jornada na fábrica e rever os turnos de trabalho.

Tudo feito com transparência, segundo os funcionários. “Tem sido um ano mais complicado”, diz um deles. Mas se engana quem acha que o clima é de final de campeonato em ano de rebaixamento. O ambiente de trabalho continua de companheirismo e a empresa mantém o foco na formação da turma.

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No nível operacional, o incentivo, por meio de subsídios aos estudos, é para que o pessoal ingresse numa universidade ou faça aperfeiçoamento técnico. Já os líderes têm patrocínio de até 80% no valor da mensalidade para cursos de idiomas e pós-graduação. A Meritor também vem atuando no desenvolvimento da sua liderança.

O sistema de gestão de desempenho, adotado há dois anos, monitora o cumprimento das metas e ajuda a mapear os pontos que precisam ser trabalhados pelo gestor. Há também um programa de sucessão bem estruturado, em que são apontados os empregados que estão prontos para uma promoção e os que têm condições de subir entre um e dois anos.

Os benefícios são bons, afirmam os profissionais, que se queixam apenas do plano médico. Consideram a rede de atendimento ruim e dizem que as consultas precisam ser agendadas no centro de São Paulo — um contratempo para quem vive próximo à fábrica, em Osasco. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
O programa de recrutamento interno é elogiado pelos empregados, que reconhecem que a empresa privilegia a prata da casa quando há vagas. A escala de turnos imposta pela empresa aos funcionários da fábrica atrapalha a vida de quem está estudando ou quer voltar a estudar.
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