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A Renault dá aulas na Fábrica do Conhecimento

Os supervisores da empresa chegaram a 220 horas de curso em um ano

Por Lucas Rossi
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h25
Funcionários trabalham em linha de montagem de planta da Renault em São José dos Pinhais, Paraná  (Rodolfo Buhrer/Reuters/)
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São José dos Pinhais (PR) – No ano passado, a Renault, montadora de carros e fabricante de motores, completou 15 anos de presença no Brasil. O país se tornou o segundo mercado mais importante para o grupo, com 193.300 unidades vendidas em 2011 — isso significa que a cada hora, a empresa vendeu 22 veículos.

Mas a multinacional francesa não quer parar por aí. Até 2013, ela deve aumentar sua capacidade em 25% e a meta é conquistar 8% de participação de mercado (hoje, ela tem 5,7%). Para chegar lá, tem trabalhado duro. No ano passado, a área de RH fez uma grande revisão estrutural das diretrizes estratégicas para todo o grupo.

A companhia está em busca de processos mais dinâmicos e principalmente de lideranças engajadas, já que elas serão responsáveis por motivar as equipes. Por causa disso, todos os que chegam aos cargos de chefia devem passar agora por um treinamento de 13 horas. A mudança é percebida na ponta.

“Antes, os funcionários simplesmente viravam líderes. Hoje, são preparados para isso”, diz um empregado. Em 2011, os supervisores completaram 220 horas de cursos. Para os profissionais do nível operacional, a Renault oferece aulas técnicas na Fábrica de Conhecimento, que recebeu investimentos de 250.000 reais.

“A empresa mudou bastante. Está mais madura e ampliando as ações de desenvolvimento de pessoas”, diz um gestor. Mas toda reestruturação tem seus conflitos. Os funcionários reclamam da pesada carga de trabalho. Hoje, a fábrica trabalha em três turnos e muitos afirmam que é necessário fazer hora extra.

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A solução adotada por meio de um acordo sindical realizado em 2011 foi reduzir o horário de almoço para 40 minutos, liberando o pessoal de trabalhar aos sábados. Ainda assim, como o quadro cresceu 10% em um ano e o tempo é curto para as refeições, os restaurantes ficam lotados, o que gera descontentamento. Em contrapartida, o acordo já prevê 15. 000 reais de participação nos resultados neste ano para cada profissional e 18.000 em 2013. No ano passado foram 12 000 reais. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
A empresa incentiva os líderes a preparar dois sucessores diretos e tem priorizado o recrutamento interno para ocupar suas vagas. Os funcionários reclamam do plano de saúde, que não tem uma boa cobertura, e das promoções, cujo processo não é transparente.
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