Campo Grande (MS) – Entre os jovens do Sebrae MS há uma forte sensação de reconhecimento. “Esse é o diferencial do Sebrae, estamos todos envolvidos nos eventos, somos ouvidos”, afirma uma funcionária.
Eles costumam ser procurados para falar de questões processuais e, assim, são valorizados e aprofundam seu conhecimento no dia a dia. Há capacitações específicas para os estagiários, como visitas a algumas empresas para conhecer o processo de trabalho.
O feedback é mensal, o que contribui para o crescimento desses jovens. Isso é reflexo de uma mudança recente na cultura do Sebrae, que tem se voltado para o cuidado e a abertura da conversa (que deve ser sempre de mão dupla), inclusive tendo como pauta a relação entre gerações.
A avaliação anual é o momento de formalizar mais uma dessas trocas — e dela saem sugestões para formação.
“Também nos perguntam se temos ideias para mudar os processos em que estamos participando”, diz um dos funcionários.
O resultado são jovens estimulados, que sentem que têm grandes responsabilidades e confiança. A reclamação fica por causa do fim do processo de estágio: ao término dos dois anos contratuais, é preciso esperar que seja aberto um processo seletivo para voltar ao Sebrae. ms.sebrae.com.br
PONTOS POSITIVOS
Os funcionários veem na empresa uma escola completa, onde recebem aprendizado e saem com uma bagagem rica, boas conexões interpessoais e a marca no currículo de uma grande organização, de abrangência nacional.
PONTOS A MELHORAR
Todos entendem que questões orçamentárias e legislativas limitam promoções e recrutamento interno, mas ainda assim isso causa frustrações. Eles acreditam que a meritocracia deveria ter mais peso na política interna.