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Na GVT, 60% dos gerentes começaram a carreira lá dentro

A empresa disputa funcionários em Curitiba, onde fica sua sede. A cidade tem apenas 2% de desemprego, um dos menores índices do país

Por Lucas Rossi
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 21 mar 2013, 15h24
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  • Curitiba (PR) – Quando uma criança está em fase de crescimento, de um dia para outro tudo muda. Algumas partes do corpo doem; ao andar, ela esbarra em tudo, e o rosto começa a tomar forma. A GVT, prestadora de serviços de comunicação, está justamente nesta fase de sua história. Fundada no final de 2000, em Curitiba (PR), a companhia dobrou de tamanho de um ano para outro.

    Em 2010, eram 7.714 funcionários. No ano passado, o quadro saltou para 14 549 — crescimento de quase 50%. Como todo adolescente, o quarto está bagunçado. Atualmente, a sede está fragmentada em dez prédios na capital paranaense. “Muitas vezes, para fazer uma reunião, demoramos mais no trajeto até o outro prédio do que no próprio encontro”, diz um funcionário.

    Para sustentar sua principal estratégia, a de oferecer serviço com qualidade, é preciso encontrar profissionais competentes — um desafio para as empresas localizadas em Curitiba, cidade que tem apenas 2% de desemprego, a menor taxa do país. A solução adotada foi contratar pessoas que já estavam inseridas na sua cultura, como terceiros e estagiários, e abrir um programa de trainees para acelerar o desenvolvimento da liderança.

    Além disso, o crescimento forçou a promoção dos talentos. Só em 2011, 1 537 pessoas foram movimentadas, o que significa que praticamente 10% de todo o quadro mudou de cargo ou área. Atualmente, 60% de todos os gerentes começaram dentro da GVT. “Temos uma cobrança muito grande da área de RH para sermos o modelo dos valores”, afirma um líder.

    Preocupada em não perder seus valores por causa do crescimento, a empresa vem investindo em comunicação. No final do ano, lançou a tevê interna, já vista com frequência por 75% dos funcionários. Em 2006, primeiro ano que a GVT entrou neste Guia, ela tinha apenas 2.307 empregados e seu IQAT era de 79,1. De lá para cá, apesar do expressivo crescimento, ela conseguiu não só se manter como até registrar um ligeiro aumento no seu índice de felicidade. A ideia é que a cultura também seja preservada. 

    PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
    O RH colocou consultores nas pontas, pois a empresa é muito espalhada. Isso deu mais dinamismo para as contratações e soluções dos problemas. Os funcionários sentem que podem crescer junto com a empresa, mas não sabem o caminho. Também gostariam de ter academia e previdência privada.
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