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No setor químico, estas são as 4 melhores empresas para trabalhar no país

Segundo o Guia Melhores Empresas para Trabalhar da Você S/A, a BASF é a melhor empresa do setor químico e petroquímico do Brasil

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2020, 20h48 - Publicado em 15 mar 2019, 15h00
Empregados da Basf, em São Paulo (SP) (André Lessa/Você S/A)
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A MELHOR: BASF

No setor químico, estas são as 4 melhores empresas para trabalhar no país

No ano passado, a multinacional do setor químico Basf, sediada em São Paulo, contratou a primeira funcionária trans, Amanda, que tem o nome social usado no crachá, no e-mail corporativo e nos comunicados internos. A iniciativa é reflexo de uma série de ações da companhia para aumentar a contratação e a inclusão de públicos diversos. Um exemplo é a organização de grupos de afinidade, abertos a qualquer interessado, para debater iniciativas que promovam oportunidades igualitárias para todos os perfis. É o caso do Women in Business, que discute gênero; do Be Yourself at Basf, que aborda demandas da população LGBT+; e do Black Inclusion Group, voltado para as questões étnico-raciais. Existe também a comunidade dedicada às necessidades de pessoas com deficiência. Além de orientar os gestores sobre a importância de ter equipes mais plurais, a Basf passou a trabalhar, nos últimos anos, com metas de diversidade, fazendo o acompanhamento dos indicadores internos relacionados ao tema. Duas delas são aumentar de 31% para 35% a porcentagem de mulheres em cargos de liderança até 2021, e de 20% para 22% a presença de negros nessas posições no mesmo período. | basf.com | Visita: Marcia Kedouk, em São Paulo (SP)


PONTOS POSITIVOS

Neste ano, as vagas para as posições de gerente sênior e diretor também passaram a ser anunciadas no sistema de recrutamento interno, que mostra vagas disponíveis nos sites da empresa em todo o mundo.

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PONTOS A MELHORAR

Alguns gestores avaliam o desempenho anual de funcionários usando critérios subjetivos, o que gera a percepção de favorecimento a determinados profissionais. A velocidade de carreira é considerada lenta.


DOW BRASIL

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Canal de comunicação exclusivo, reuniões mais frequentes entre os gestores, encontros periódicos de funcionários com a liderança para o esclarecimento de qualquer dúvida, evento reunindo todo o departamento comercial. Essas foram algumas das ações promovidas pela Dow, companhia americana, para informar os detalhes sobre a fusão da empresa com a DuPont, outra gigante do setor químico, em uma operação bilionária, concluída em setembro de 2017, que deu origem à holding DowDuPont. “Os líderes comunicavam cada passo”, diz um empregado do grupo operacional. “Nem que fosse para dizer que algo ainda não tinha sido definido.” A transparência nas relações é um dos pontos positivos destacados pelos times. Eles sentem que há liberdade para expressar o que pensam e autonomia para participar das decisões. Essa percepção é reforçada pela existência de vários comitês internos abertos a não gestores que debatem assuntos estratégicos, como participação nos lucros e resultados, saúde e qualidade de vida, administração de crise, cidadania corporativa e, o mais recente, experiência do funcionário, focado em desenvolver ações que inspirem, retenham e melhorem o bem-estar de quem trabalha ali. | br.dow.‌com | Visita: Marcia Kedouk, em  São Paulo (SP)

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PONTOS POSITIVOS

A empresa procura garantir a representatividade de grupos minoritários em processos seletivos. de 2008 a 2017, o número de mulheres na liderança cresceu 150% — o de homens manteve-se estável.


PONTOS A MELHORAR

O cartão que dá direito a descontos em farmácias é aceito em um número restrito de estabelecimentos, e a rede credenciada do plano odontológico poderia contar com o serviço de mais profissionais.

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BAYER

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A compra da Monsanto foi concluída em junho de 2018, dois anos após seu anúncio pelo grupo farmacêutico e agroquímico alemão. Como parte das tratativas da aquisição, no valor de 63  bilhões de dólares, a Bayer vendeu o segmento de sementes e herbicidas para a Basf. Para tranquilizar os empregados em meio a tantas mudanças, transparência é a palavra-chave. Além de disparar uma série de e-mails informativos internos, a companhia criou um comitê especial para tirar dúvidas sobre a integração entre as duas empresas. Diversidade é outra pauta importante. Para debater ações que possam ser implementadas, a Bayer organiza fóruns com membros do RH, da comunicação, da presidência e de profissionais negros ou LGBT+. Os grupos BayAfro e Blend, liderados por funcionários que se identificam com o tema, promovem discussões sobre melhorias no ambiente de trabalho. Uma parceria com a consultoria de recrutamentos EmpregueAfro, focada na diversidade étnico-racial, conseguiu que 53% dos candidatos ao programa de estágio fossem negros. Theo van der Loo, que deixou a presidência da Bayer no Brasil em setembro de 2018 para se aposentar, era considerado carismático, inspirador e defensor da diversidade. | bayer.com.br | Visita: Renata Costa, em São Paulo (SP)


PONTOS POSITIVOS

No plano de previdência privada, o Previbayer, o funcionário contribui com um valor proporcional ao salário, e a empresa efetua duas contribuições adicionais. O plano de carreira é estruturado e claro.

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PONTOS A MELHORAR

Como reconhecimento, os empregados são convidados a representar
a empresa em eventos externos, como feiras e palestras, mas os convites não se estendem ao pessoal do operacional, que desconhece as ações.


COVESTRO

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Em 2017, os funcionários dessa multinacional alemã, líder mundial na produção de polímeros, ganharam quatro salários a mais, além do 13o. O bônus robusto é resultado do ótimo momento da companhia. Antes de ser a Covestro, ela funcionava como um departamento dentro da Bayer. Segundo os funcionários, tornar-se empresa independente, três anos atrás, só fez bem aos negócios — que, mesmo com o país em marcha lenta, cresceu 15% em 2017. “Na Bayer, não éramos prioridade”, diz um empregado. Como a Covestro tem apenas 105 trabalhadores, as equipes se conhecem e acompanham as etapas de trabalho umas das outras. Enquanto a alta gestão passou por treinamentos na Alemanha, a média foi capacitada no Brasil. O objetivo era adaptar a liderança à nova cultura, que prega às pessoas o compartilhamento de opiniões e o questionamento do status quo. “Investimos 1,5 milhão de reais em desenvolvimento”, diz Adriana Del Monaco Gaban, diretora de RH. Como a estrutura é pequena, há limitação para crescer. Preocupada em como isso afetaria a motivação e o engajamento, a companhia decidiu mostrar que a carreira na organização é internacionalizada. Se não há vagas aqui, é possível aplicar-se para postos fora do país. | covestro.com | Visita: Mariana Poli, em São Paulo (SP)

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PONTOS POSITIVOS

Em março, a empresa colocou o time comercial em home office. Os profissionais receberam até 1 700 reais para equipar seus escritórios em casa. fora o auxílio mensal para internet e energia, de 130 reais.


PONTOS A MELHORAR

A empresa poderia ser mais atuante no quesito diversidade. Embora
existam ações na matriz, a subsidiária brasileira não tem nenhum programa para estimular a presença de negros ou do público LGBT+.

 


  • Esta matéria foi originalmente publicada na edição 246 da revista Você S/A
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