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O forte do Einstein é ser instituição de ponta

Trabalhar no hopsital signifca ter contato com gente muito preparada e práticas super atuais de saúde

Por Murilo Ohl
Atualizado em 5 dez 2020, 20h48 - Publicado em 26 mar 2013, 18h01
Sala de cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo: o setor foi o último a despertar o interesse de fundos de investimento (Heudes Regis /Veja São Paulo/)
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São Paulo (SP) – Trabalhar em uma instituição de ponta é o que mais agrada aos funcionários do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Fundado pela comunidade judaica da cidade e inaugurado em 1971, o Einstein é um dos mais avançados centros de saúde do país.

A instituição faz pesquisa, traz especialistas do exterior para palestras e eventos e oferece graduação e pós-graduação para profissionais da área da saúde. Usa os equipamentos e tecnologias mais recentes. Por tudo isso, trabalhar lá significa estar em contato com gente competente e as mais modernas práticas da área de saúde.

“É uma grife”, diz um médico. “O nome do Einstein no currículo abre portas em outros hospitais”, afirma uma enfermeira. No ano passado, o hospital conquistou o certificado Planetree, um selo internacional que atesta a qualidade na prática de atendimento humanizado ao paciente. Só 27 instituições do mundo têm essa chancela.

O Einstein mergulhou na filosofia há uma década, com o objetivo de proporcionar um tratamento mais sensível às necessidades dos doentes. Esse tipo de atendimento passa por ações que vão desde a extinção do horário fixo de visitas na unidade de terapia intensiva até levar um paciente para ver o show do U2, por exemplo, acompanhado de equipe médica.

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Para o funcionário, o selo representa uma competência nova — contando que outros hospitais brasileiros devem adotar o atendimento humanizado — e existem poucos profissionais experimentados nesse conceito. Para o hospital, a prática significa muito treinamento. No ano passado, foram investidos 800.000 reais em aulas presenciais nessa filosofia — 95% dos funcionários passaram pelo treinamento.

O que incomoda o pessoal é o salário. O Hospital Albert Einstein calcula os vencimentos por meio de uma comparação com outros hospitais de São Paulo e com dez empresas de outros setores. O resultado é uma remuneração na média do mercado, o que gera uma sensação de falta de reconhecimento. “Aqui, tudo é de primeira, menos o salário”, diz um funcionário. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
O hospital mantém programas abrangentes de cidadania, que levam saúde a comunidades carentes de São Paulo e até mesmo a vítimas do terremoto do Haiti em 2010. AO plano de saúde é considerado muito simples pelo time, que sabe distinguir um bom atendimento. Não há cobertura para marido de funcionária, por exemplo.
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