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44% das mulheres deixariam o emprego se não houver home office

Pesquisa da Robert Half ainda revela que 81% das pessoas querem o modelo híbrido de trabalho quando a pandemia passar. Confira os resultados

Por Elisa Tozzi
Atualizado em 8 set 2021, 14h38 - Publicado em 8 set 2021, 07h00
Imagem mostra mulher branca, de cabelos ruivos, sentada em um sofá azul usando o notebook
 (Pexels / Los Muertos Crew/Divulgação)
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Com a pandemia, o home office ganhou força entre as empresas e entre os profissionais. Tanto que uma pesquisa feita pela consultoria de recrutamento Robert Half com 358 pessoas revela que quase 64% dos entrevistados querem trabalhar mais em home office do que presencialmente. E as mulheres vão além: para 44% delas deixar o emprego é uma possibilidade caso a empresa não permita o trabalho em casa.

“Por mais que as mulheres liderem a demanda, é importante ressaltar que essa tendência abrange o mercado de trabalho como um todo. De modo geral, empresas que, sem necessidade, optarem por um modelo de trabalho 100% presencial poderão perder bons profissionais, além de ter mais dificuldade para atrair os melhores talentos do mercado”, diz Mariana Horno, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.

Como fazer o modelo híbrido dar certo?

A pesquisa também apontam que 81% dos profissionais gostariam que a empresa adotasse o modelo híbrido de trabalho quando a pandemia acabar. Para que esse estilo de trabalho seja bem-sucedido, no entanto, as empresas precisam tomar alguns cuidados.

Um dos mais importantes é criar uma comunicação clara para resolver dúvidas, alinhar expectativas e integrar funcionários presenciais e remotos. “Não será sempre que o gestor poderá contar fisicamente com todos os membros de sua equipe e a gestão desses encontros é essencial”, explica Mariana. Também é preciso garantir que as equipes tenham maturidade para trabalhar nesse modelo, com capacidade de autogerenciamento e de tomada de decisões.

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Do ponto de vista do RH e da liderança, um grande desafio é manter o engajamento à distância – algo que muitas companhias já vivenciam hoje. “Fazer-se presente com cada profissional, promover encontros corriqueiros, ainda que virtuais, entre os membros da equipe e delegar tarefas conjuntas com o propósito de que o trabalho gere integração são algumas soluções”, diz a especialista. Além de motivação, isso também demonstra cuidado com o bem-estar das pessoas – o que será cada vez mais importante nas organizações. “As pessoas são um dos ativos mais importantes do negócio. Seja de modo presencial ou remoto, é muito importante compreender qual apoio necessário para que os colaboradores possam realizar o trabalho da melhor maneira”, diz Mariana.

 

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