Os Correios divulgaram que seu novo concurso público vai preencher 3,2 mil vagas na empresa. São dois editais, que devem ser publicados em setembro: um para nível médio (cargo de agente dos Correios) e outro para nível superior (cargo de analista).
A maioria das vagas é para carteiros, mas também haverá oportunidades para advogados, analistas de sistemas, assistentes sociais e engenheiros. Segundo a estatal, a expectativa é chamar os novos contratados ainda neste ano, em dezembro.
Este é o primeiro concurso público em âmbito nacional que os Correios realizam desde 2011. Na época, mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para 9 mil vagas de nível médio e superior.
Agora, a ideia é solucionar a demanda de funcionários acumulada na última década e evitar a sobrecarga dos profissionais que já estão na empresa, colocando mais pessoas em cargos estratégicos. Segundo Fabiano Silva dos Santos, presidente da companhia, a atual defasagem dos Correios é de 4 mil a 5 mil cargos.
Programa de demissão voluntária
A estatal anunciou o concurso em seu jornal interno junto ao Programa de Demissão Voluntária (PDV): uma iniciativa voltada para pessoas que trabalham nos Correios há pelo menos 25 anos; têm de 55 a 75 anos de idade; e tiveram pelo menos 36 meses de remuneração, nos 60 meses anteriores à data de encerramento das inscrições no programa.
Tal data, porém, ainda não foi divulgada: o Conselho de Administração da estatal aprovou o PDV, mas a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST/MGI) ainda precisa fazê-lo para que os Correios apliquem o programa.
O PDV seria uma demanda dos próprios servidores, e lançá-lo, segundo comunicado da empresa, é “um dos compromissos assumidos pela atual gestão para fortalecer, valorizar e reconhecer o seu quadro de pessoal efetivo”.