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Movile, dona do iFood, abre 600 vagas para engenheiros desenvolvedores

Em entrevista exclusiva, diretora de gente da Movile, fala sobre o audacioso plano de contratação que a empresa tem até março do ano que vem

Por Camila Pati
Atualizado em 5 dez 2020, 20h57 - Publicado em 12 jun 2018, 08h10
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  • São Paulo – Todo mês, 5 mil pessoas enviam seus currículos para o grupo Movile. Com cerca de 1600 funcionários e 15 escritórios em sete países, o grupo que é dono do iFood colocou em prática um plano ambicioso de contratação: já recrutou 400 novos engenheiros desenvolvedores e até março do ano que vem vai contratar outros 600.

    O reforço de peso na equipe de tecnologia vem para dar conta do crescimento acelerado da empresa que tem marketplaces e apps como Playkids, Maplink, Rapiddo Entregas em seu portfólio. “Há seis anos, a Movile cresce 60% ao ano”, diz Luciana Carvalho, diretora de gente.

    Há três anos na empresa, ela conta que quando chegou eram 8 escritórios e 700 funcionários. “ O grupo cresce muito por meio de fusões e aquisições. Nos últimos dois anos foram 15”, diz.

    O principal desafio para Luciana é garantir que está contratando as pessoas certas para os diferentes negócios do grupo. Nesse momento, a maior parte dos engenheiros desenvolvedores é demandada para trabalhar para o iFood, a empresa dentro do Grupo Movile que mais cresce, mas não só.

    As outras 11 empresas do grupo também têm demandas. Todas as oportunidades são para os escritórios de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

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    O perfil procurado: nível pleno ou sênior

    Apesar de serem chamados de engenheiros, os profissionais buscados pela Movile não necessariamente precisam ter formação em engenharia. “Estamos falando de desenvolvedores de back-end, front-end, IOS, Android, arquiteto de informações. A gente olha mais para a experiência em tecnologia do que para a área de formação”, diz Luciana. As áreas de Data Science e de Produto também terão muitas oportunidades.

    O tempo de experiência na área não menor do que cinco anos é um dos principais pontos analisados durante a seleção. “É o tempo mínimo para que a gente sinta que o profissional viveu uma experiência relevante”, diz a executiva.

    A adequação à cultura do grupo também é um elemento vital para a equipe de recrutamento. E o desafio é grande já que Luciana cada uma das empresas tem suas particularidades, embora haja pontos em comum como a valorização da orientação para resultado e senso de dono.

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    Para os engenheiros desenvolvedores, Luciana busca profissionais que ultrapassem a barreira técnica e demonstrem interesse pelo negócio e habilidade de comunicação. “Que sejam capazes de conversar de igual para igual com as pessoas da ponta do negócio”, diz Luciana.

    A empresa não divulga o salário, mas na plataforma Love Mondays, onde profissionais avaliam empresas e divulgam salários anônima e espontaneamente, o salário para desenvolvedor vai entre 5,9 e 6,9 mil reais. Segundo Luciana, os salários são negociados caso a caso, de acordo com o perfil e a experiência do candidato.

    Como deixar seu currículo com a Movile

    Há dois caminhos possíveis para quem quer trabalhar para uma das empresas da Movile.

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    O primeiro é checar as oportunidades descritas no site de carreira do grupo onde dá para verificar as vagas em cada uma das empresas do grupo.

    Cada unidade conduz seu próprio processo de seleção. “Geralmente há entrevista individual com a área de gente, entrevista técnica com o gestor da posição e a resolução de um case técnico”, diz Luciana.

    Outra alternativa para quem quer entrar para o radar do recrutamento da Movile é cadastrar o currículo no banco de talentos unificado, o High Tech. O foco são justamente profissionais de tecnologia, de front-end, back-end, IOS, Android. “Mas se a gente encontrar profissionais de outro perfil que se encaixem na demanda também encaminhamos”, diz Luciana.

    A ideia de criar o banco de talentos é fazer uma pré-triagem de currículos, selecionando profissionais de nível pleno e sênior. “Fazemos uma abordagem inicial por telefone ou por Skype, aplicamos teste de cultura e teste técnico”, diz. Profissionais com bom desempenho são encaminhados na medida da necessidade para cada uma das unidades de negócios.

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