ais de 70% dos pacientes do Instituto Quimioterapia e Beleza, organização de assistência a pessoas com câncer sediada em São Paulo, relatam ter dificuldades para se inserir no mercado de trabalho mesmo após a cura. E o problema acontece também fora do Brasil. Levantamento do Coronel Institute of Occupational Health, na Holanda, aponta que 34% das pacientes oncológicas curadas não conseguem se recolocar por causa de sequelas físicas e emocionais da doença. Em casos de câncer de mama, o número sobe para 36%. Dados como esses indicam a importância de incluir ações afirmativas para esse público nas políticas corporativas de responsabilidade social.
Esses dados motivaram o instituo a lançar, em parceria com a seguradora Tokio Marine, o projeto Abre Portas, que conecta pacientes oncológicos a empresas contratantes. Para Diana Vilas Boas, psicóloga e diretora de RH do instituto, é preciso que as empresas tenham sensibilidade e compreensão para contratar um funcionário que passa ou passou por tratamento de câncer. Para acessar a plataforma, clique aqui.
“Há várias modalidades nas empresas que podem facilitar essa contratação, como períodos menores de trabalho, trabalho part-time, contratações por projetos, home office, entre outros. É possível adaptar ao que for melhor para ambos os lados”, afirma Diana.
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