O RH na pandemia: 65% acham difícil demitir à distância
Pesquisa realizada pela Creditas, e publicada com exclusividade por VOCÊ RH, mostra quais são os sentimentos dos profissionais da área durante a crise
Uma pesquisa realizada pela Creditas, plataforma de crédito online, com 285 profissionais de recursos humanos de empresas com mais de 100 funcionários, revela quais são as principais inquietações da área no período de pandemia e mostra os desafios para o futuro. Para 36% de quem trabalha com recursos humanos e têm entre 45 e 60 anos, o sentimento mais forte em relação à covid-19 é o de resiliência.
Home office segue em alta
De acordo com o levantamento, que foi feito entre julho e agosto, 40% das empresas estavam com a maior parte dos empregados em trabalho remoto; e 25% delas já estavam trabalhando presencialmente – principalmente as do setores da indústria e comércio.
Os desafios do trabalho remoto
A maioria dos entrevistado (73%) acreditam que a empresa já estava preparada para encarar o trabalho à distância. Mas para 26% dos entrevistados, os funcionários não estavam totalmente prontos para o novo estilo de trabalho. Entre as empresas que se sentiam despreparadas, o principal motivo é o fato de que 49% delas não possuíam uma política de home office antes da pandemia e ninguém podia trabalhar de casa.
Do ponto de vista de práticas de gestão de pessoas à distância, processos como chamadas por vídeo e comunicados são vistos como tranquilos para 67% e 63% dos entrevistados, respectivamente. Além disso, 57% consideram que fazer a contratação remotamente também não é muito complexo e 70% dizem que o recrutamento será virtual nos próximos anos.
O calo aperta quando o assunto são as demissões: para 65% dos entrevistados demitir à distância é uma tarefa muito mais difícil do que conduzir desligamentos presencialmente.
Outro ponto de atenção para os RHs é o controle de jornada, pois 58% acreditam que a análise de ponto é um desafio presente e futuro.
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