Getnet, que faz parte do grupo global PagoNxt, levou quatro de seus 1.600 funcionários para Madri, na Espanha, no fim de maio. Eles ficarão trabalhando por lá de três a quatro meses. Esse intercâmbio é parte de um programa chamado Mobilidade Internacional. Para chegar aos selecionados, a empresa considerou uma série de critérios.
Em primeiro lugar, a posição que o funcionário ocupa na companhia deve ter um projeto global – e o profissional precisa dominar o inglês. Nota de desempenho e resultados entregues à sede brasileira também foram levados em consideração.
Rogerio Said, vice-presidente de recursos humanos na Getnet Brasil, salienta que a empresa de tecnologia vem investindo no aprendizado da língua inglesa para seus funcionários. A ideia é justamente que todos tenham condição de concorrer à oportunidade.
Embora o programa tenha começado com apenas quatro selecionados, Said afirma que a quantidade de vagas e destinos pode mudar. Há a possibilidade de existir projetos no México, na Inglaterra, na Argentina, na Espanha, na Alemanha… Atualmente, a PagoNxt está presente em mais de 14 países. “Primeiro escolhemos os projetos, cada qual em sua localidade, e depois as pessoas. Esse número pode variar”, diz. “Nossa perspectiva é que esse número aumente para o dobro no próximo ano, abrangendo cada vez mais pessoas”, afirma.
Durante os meses fora do Brasil, o funcionário continua ganhando seu salário em real. Mas, fora a quantia mensal padrão, ele recebe, na moeda local, o valor para cobrir todas as despesas.
Recrutamento também lá fora
Além do programa de intercâmbio, a empresa-mãe da Getnet, a PagoNxt, está estruturando um processo seletivo internacional. Ele dará oportunidade aos empregados da companhia no Brasil de mudar permanentemente de país.
“Haverá um local para que as vagas internacionais, de sedes em outros países, sejam publicadas”, diz Said. Assim, as pessoas poderão fazer suas inscrições para concorrer a uma posição de outro país, não apenas para uma passagem de três meses.