Busca pela felicidade influencia tendências de mercado e números provam
Mudança no comportamento do colaborador faz com que empresas busquem soluções para atrair e reter os funcionários
As transformações no mercado de trabalho têm sido marcantes e, sobretudo, impulsionadas pela crescente demanda dos profissionais por uma carreira que transcenda o mero cumprimento de tarefas. O contexto intensificou-se ainda mais após a pandemia do coronavírus, quando a saúde e o bem-estar tornaram-se prioridade para muitos trabalhadores. Entre as tendências atuais estão questões que envolvem inteligência artificial, modelos flexíveis, desenvolvimento da liderança, saúde mental e busca pela felicidade.
Os modelos de trabalho home office e híbrido, praticados em escala pelas empresas desde o início da pandemia, geraram uma busca por mais qualidade de vida e equilíbrio entre as jornadas pessoais e profissionais. Uma pesquisa realizada pela Pluxee, líder mundial em benefícios e engajamento para colaboradores, revelou que o modelo não presencial é o preferido por 58% dos entrevistados. Mas os parâmetros não param por aí.
“É muito interessante perceber como a felicidade vem sendo colocada como uma questão que também é responsabilidade da empresa”, diz Fabiana Galetol, diretora-executiva de pessoas e responsabilidade social corporativa na Pluxee. Isso porque a pandemia reforçou o valor do propósito como uma qualidade de vida e fez com que muitos colaboradores repensassem suas escolhas.
Fabiana aponta que as empresas também precisam olhar para o número de pessoas que estão adoecendo no mundo. De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial da Saúde em 2023, o Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo. Ainda segundo a diretora, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, a expectativa é que 6 trilhões de dólares sejam gastos com transtornos mentais até 2030. E mais: nos últimos dez anos, foram gastos 20 vezes mais em concessões de auxílio-doença. “É preciso refletir sobre o papel da organização dentro desse cenário”, pontua.
Como a empresa pode engajar o seu colaborador?
Sabemos que cada indivíduo faz as suas próprias escolhas profissionais, mas é papel crucial da empresa que quer mudar esse contexto oferecer benefícios que toquem o bem-estar. Até porque outra pesquisa realizada pela Pluxee diagnosticou que 76% das pessoas sentem que sua performance no trabalho é afetada quando não cuidam de sua saúde física ou mental.
Os benefícios podem ser tangíveis em bem-estar físico, emocional, relacional e intelectual. “Há como fornecer auxílio-médico, nutricional, jurídico, psicológico, financeiro e impactar positivamente a saúde do colaborador – de forma integral”, diz Fabiana. A Pluxee nasce com o objetivo de redefinir a experiência tanto do colaborador quanto do RH, ao amplificar os bons momentos e ao criar um mundo de oportunidades.
“Conseguimos perceber esses impactos não só por meio de pesquisas, mas também na atração e na retenção de colaboradores. Hoje é possível atrair candidatos a uma vaga pelos benefícios oferecidos, já que o colaborador tem esse olhar mais amplo para o pacote como um todo – que faz diferença em seu engajamento com o trabalho e na sua felicidade”, pontua a diretora.
Múltiplos benefícios
Com o uso de cartões de multibenefícios, os profissionais têm a oportunidade de desfrutar o poder de escolha para utilizar o benefício de acordo com suas preferências e necessidades individuais. Esse cenário permite a construção de uma carteira de benefícios personalizada, contemplando aspectos como saúde e bem-estar, combustível e até mesmo a possibilidade de incluir verba como um “presente”. A capacidade de movimentação dentro dos limites legais, adequando as carteiras de benefícios às necessidades individuais, é um aspecto altamente valorizado. “Dentro do propósito de cada RH, conseguimos oferecer uma gama de benefícios flexíveis. Com isso, o colaborador tem a autonomia de definir o que faz mais sentido para ele no momento”, explica Fabiana.
Para estabelecer o melhor cenário, a Pluxee atua de maneira consultiva com cada empresa e, a partir do entendimento do contexto atual e do propósito da marca, monta junto com ela a carteira de benefícios ideal. “Com um olhar de dentro para fora, e de fora para dentro, desenhamos aquilo que é compatível com o que o RH enxerga no momento e oferecemos o que há de melhor no mercado para seus colaboradores”, ressalta. Assim, de acordo com ela, a empresa consegue ver uma melhor atração e retenção de seus colaboradores, bem como medir o índice de engajamento e de felicidade.
Para isso, a Pluxee conta também com um novo produto global, o The Happiness Index, uma plataforma que auxilia as empresas a mensurar os principais impulsionadores de engajamento e felicidade dos colaboradores para fortalecer sua estratégia de gestão de pessoas. Nela, a organização oferece ferramentas e insights para promover o bem-estar geral.
De acordo com um estudo da Universidade em Toronto, trabalhadores mais felizes são 25% mais eficientes, 50% mais motivados, 82% mais satisfeitos e 108% mais engajados. “No final do dia, se você tem colaboradores mais engajados e felizes, você tem uma maior produtividade. É benéfico para as duas pontas”, conclui Fabiana.