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Pesquisa mostra que mulheres têm maiores índices de exaustão e preocupação

Levantamento do Zenklub para medir a saúde mental de funcionários nas empresas aponta melhora no bem-estar, mas o público feminino ainda sofre mais

Por Redação
Atualizado em 25 Maio 2022, 12h14 - Publicado em 24 Maio 2022, 10h11
Imagem mostra mulher loira, cansada
Levantamento mostrou que as mulheres têm os piores índices relacionados à exaustão e preocupação (Pexels / Tima Miroshnichenko/Divulgação)
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Segundo os resultados da segunda pesquisa dÍndice de Bem-Estar Corporativo (IBC), ferramenta criada pelo Zenklub para medir a saúde mental dos funcionários, as empresas que investem em saúde mental estão colhendo frutos das boas práticas. No primeiro levantamento, realizado no segundo semestre de 2021, a média do índice de bem-estar corporativo das companhias avaliadas no Brasil era de 49,25 pontos — o ideal é 78, numa escala que vai de zero a 100. Os resultados do primeiro semestre de 2022 indicam que o número agora é de 61,7 pontos. Entre as empresas que adotam medidas de acolhimento à saúde mental do funcionário, a média alcançou 74 pontos.

“Exaustão” e “Preocupação Constante” são aspectos que influenciam fortemente o índice, com 69% de relevância sobre a média final. Para 75% dos entrevistados, os resultados nessas duas dimensões melhorou. Ao fazer um recorte por sexo, as mulheres tiveram os piores resultados nas duas facetas. No quesito Exaustão, elas tiveram uma média de 53,30, enquanto os profissionais homens obtiveram 43,68 pontos (quanto menor a média, melhor o índice). Em relação à preocupação constante, as profissionais tiveram média de 47,3, já eles ficaram em 36,96.

O índice é desenvolvido por equipes de educação corporativa, medicina e psicologia em parceria com psicometristas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e analisa nove dimensões: relacionamento com líderes, relacionamento com colegas, conflitos, exaustão, preocupação constante, desconexão do trabalho, volume de demanda, autonomia e participação e clareza das responsabilidades. O levantamento ouviu 500 empregados, sendo 20% da liderança.

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