O isolamento social mudou completamente a rotina dos brasileiros, principalmente quando o assunto é trabalho, e com isso, mudou também, a forma como os profissionais utilizam os benefícios oferecidos pelas companhias.
Um levantamento realizado com 2.000 trabalhadores entre março e abril pela empresa Vee Benefícios, identificou que os incentivos de saúde e alimentação são os que mais estão sendo utilizados. O uso de proveitos de saúde cresceu 156%, passando de 7% para 17,9% das movimentações dos cartões de benefício flexível. Apesar da maior alta, é a alimentação que lidera os gastos dos funcionários: o segmento cresceu 82% e, hoje, representa 36,7% das movimentações.
Outro benefício que se destaca é o de cultura. A participação subiu 6,2%, totalizando 25,9% das movimentações – o crescimento se explica pela maior procura por de cursos online de idiomas e capacitação.
Por outro lado, o benefício de refeição caiu 41,4%. Se antes da pandemia, a categoria representava 57,2% das movimentações, agora são 15,7%. No entanto, isso não significa que os profissionais não estão consumindo em restaurantes. O estudo identificou que cada usuário costumava fazer duas compras por delivery ao mês; agora, essa média subiu para dois pedidos por semana.
O vale-refeição pode ser cortado?
Funcionários que estão em casa têm direito a vale-refeição? Será que as empresas vão continuar depositando o benefício durante a quarentena? Confira a opinião de quatro advogados trabalhistas: