Um desdobramento inesperado da pandemia foi o aumento de casos de violência de doméstica durante a quarentena. Em um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado em redes sociais, mostrou-se que os relatos de brigas entre vizinhos no Twitter cresceram 431% entre fevereiro e abril de 2020. E os dados foram corroborados por registros oficiais – só no estado de São Paulo, no comparativo entre março de 2019 e março de 2020, houve um aumento de 44,9% nos atendimentos de violência doméstica realizados pela Polícia Militar, também em apuração feita pelo mesmo órgão.
Mesmo sendo uma situação de âmbito privado, a sociedade já entendeu que a responsabilidade de se proteger mulheres que estejam sofrendo violência é de todos. Empresas, inclusive, começaram a tomar medidas internas para identificar casos de violência familiar, como explicamos nesta reportagem de VOCÊ RH em dezembro de 2019.
E para facilitar essa e outras iniciativas, a startup Lexio, uma legaltech especializada em gestão de contratos, disponibilizou na sua plataforma o Formulário Nacional de Avaliação de Risco de Violência Familiar e Doméstica contra a Mulher, que foi criado pelo Poder Judiciário e o Ministério Público, em 2020. Esse documento é o primeiro passo para se pedir uma medida protetiva e, além de poder ser preenchido por ONGs, delegacias especializadas e empresas jurídicas, também pode ser usado por áreas jurídicas de empresas com iniciativas de combate à violência contra mulher.
Com a disponibilização do formulário, o tempo gasto com o preenchimento e assinatura dos envolvidos em possíveis casos de violência será reduzido por conta da automatização e assinatura eletrônica. Mais informações você encontra no site da Lexio.
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