ano já se inicia a todo vapor. Apesar de uma economia mostrando um PIB tímido e de estarmos diante de um ano eleitoral sem previsibilidade do que irá acontecer, o mercado começa 2022 com um aquecimento maior em contratações e uma clara guerra por talentos qualificados. Com isso, as equipes de recrutamento terão um trabalho intenso na atração de talentos e no desenvolvimento de processos seletivos mais bem estruturados, sem deixar de ser ágeis e mais aceleradas na tomada de decisão.
Deve-se também minimizar as perdas de pessoas-chave. É o momento de definir quem são os talentos imprescindíveis, estruturar um plano de retenção e deixar que eles saibam que são importantes para a organização. A área de desenvolvimento humano e organizacional também terá o papel fundamental de ouvir os anseios dos colaboradores e ajudar na conexão entre seus propósitos pessoais e os da organização, visando desenvolver e manter talentos no longo prazo.
Outro tema bastante relevante é o forte trabalho na cultura das empresas. No ano de 2022, temos diversos cenários com companhias que optaram por permanecer remotas, outras funcionando em formatos híbridos e organizações com data definida para o retorno ao presencial. Independentemente do modelo adotado, é pauta para todos os níveis hierárquicos do RH resgatar a cultura das organizações que estão, de certa forma, abaladas. As empresas precisarão se reinventar para resgatar ou estabelecer seus valores como companhia. Há também o grande desafio de atuar na readaptação das pessoas na sua forma de trabalhar: muitas se desacostumaram das rotinas do trabalho presencial e precisarão ser reinseridas nesse cenário.
Este trecho faz parte de uma reportagem da edição 78 (fevereiro/março) de VOCÊ RH. Clique aqui para se tornar nosso assinante
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA