A maioria das lideranças de RH considera que a felicidade no escritório é um tema importante para a gestão de pessoas. Mas 42% delas afirmam que suas empresas ainda não estão alinhadas com o assunto.
A conclusão é de uma pesquisa da plataforma HR First Class, que entrevistou 250 pessoas em 28 de agosto, quando realizou seu último evento, homônimo, em São Paulo (SP).
A pauta era justamente a felicidade corporativa – então, era de se esperar que a maioria das lideranças de RH e executivos presentes concordasse sobre a relevância da questão. Mas o levantamento trouxe alguns dados interessantes.
Por exemplo: na ocasião, 76% dos entrevistados afirmaram que pretendem implantar um programa de felicidade corporativa em suas empresas (mas só 17% destes fazem planos para o curto prazo).
40% deles afirmam que cuidar da felicidade é relevante porque isso melhora o clima organizacional e amplia o senso de pertencimento. Mas como garantir o bem-estar no escritório? Uma boa ideia é identificar o que é positivo ou negativo para a saúde mental dos colaboradores.
A lista de fatores positivos é longa, e os entrevistados se dividem entre eles. Os principais são trabalhar com propósito, ter relacionamentos de qualidade e uma liderança acolhedora. Mas os gestores também podem ser um problema. 52% concordam que líderes tóxicos são os principais causadores de infelicidade.
A felicidade no trabalho se tornou um tema tão relevante que algumas empresas têm um profissional responsável por garanti-la – ou, pelo menos, definir estratégias para aumentar o bem-estar no escritório.
Este profissional é o diretor de felicidade ou CHO, chief happiness officer – conceito que surgiu na Dinamarca, em 2003. Hoje, há certificações em CHO e grandes companhias adotaram o cargo, como Google, Airbnb e Amazon. Você pode saber mais sobre estes profissionais nesta reportagem da VOCÊ RH.