mpresa centenária do ramo de relógios, a Technos decidiu fazer uma transformação cultural depois de passar por uma “crise de identidade”, como descreve Mylene Isabelle Ribeiro Andrade, gerente de RH da empresa. A iniciativa começou em 2018, com um diagnóstico feito por meio de um questionário aplicado aos mais de 500 funcionários da empresa. A ideia era entender quais as características e os valores das equipes e da companhia e o que as pessoas gostariam de encontrar como cultura da Technos no futuro.
“A primeira grande conclusão a que chegamos foi que os valores éticos, de amizade e de aprendizagem apareciam de forma muito relevante”, afirma Mylene. Por outro lado, funcionários citavam burocracia, clima de competitividade, baixa clareza, falta de planejamento, ruídos de comunicação e trabalho excessivo como valores negativos presentes na empresa.
Com o diagnóstico em mãos, a Technos passou a fazer grupos focais liderados pelo RH para cada problema detectado. A participação dos funcionários era facultativa e eles podiam escolher a iniciativa com a qual tivessem mais afinidade. A cada dez dias, as equipes apresentavam para o RH a evolução de seus planos de ação.
Durante 2021, a companhia fez pesquisas internas mensais para entender se os funcionários notavam melhora nos fatores limitantes identificados no diagnóstico. “A régua era de 1 a 4: quanto maior, mais melhoria havia sido percebida. Começamos o ano com uma média de 2,1 e encerramos com 3,7”, diz Mylene, que percebeu os ganhos não só nas pesquisas, mas também no clima organizacional.
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