63% dos profissionais sentem ansiedade quase todos os dias, e 69% consideram que a qualidade de sua rotina de sono é baixa ou mediana. Pior: um em cada quatro não faz coisa alguma para cuidar da saúde mental.
E o gênero é um fator importante quando o assunto é bem-estar. Apenas 17% das mulheres ouvidas no levantamento da Vidalink, que consultou 8,9 mil profissionais, afirmam que se sentem tranquilas na maior parte do tempo. Entre os homens, a porcentagem é de 30%.
Um bom motivo para o estresse predominante entre o primeiro grupo é, claro, a jornada dupla de trabalho, mantida por 40% das mulheres e apenas 24% dos homens.
São dados do “Check-up de bem estar 2023”, que ouviu colaboradores de empresas de diversos setores que contrataram a Vidalink recentemente. O estudo também descobriu que 79% dos profissionais desejam melhorar sua rotina de exercícios físicos e 75% desejam melhorar sua alimentação.
“Os RHs estão cada vez mais analíticos e tomando decisões baseadas em dados”, afirma Luis González, CEO da Vidalink. A empresa investiu na pesquisa ao perceber essa necessidade. “[Isso] faz toda a diferença para que o setor de RH construa argumentos bem-sustentados diante dos C-levels, sem cair em propostas superficiais.”
Segundo Luis, os dados alarmantes sobre a saúde física e mental dos profissionais indicam que oferecer benefícios voltados ao bem-estar é só o primeiro passo. É importante garantir que os colaboradores possam usá-los plenamente.
“É preciso fornecer orientações, construir uma cultura organizacional que priorize a qualidade de vida do colaborador, apresente relacionamentos saudáveis e que contenha uma visão holística de tudo que impacta na jornada de cuidado.”